
Elisa Ferreira foi indicada pelo nosso governo para comissária europeia. Todos sabem que na lei os comissários são europeus e esquecem o seu país de origem mas na realidade são agentes do seu país de origem e colocam a União Europeia em segundo lugar. Ora Elisa Ferreira foi inicialmente reprovada pelo Parlamento Europeu por conflito de interesses com o seu marido, que ao que parece tem um papel de direção na Comissão Regional do Norte. Elisa Ferreira resolveu o problema: renunciou a pronunciar-se sobre os casos em que haja conflitos de interesse,. Ignoramos os termos cxatos do acordo, mas supomos que, para conquistar esse posto, Elisa Ferreira renunciou a comentar pelo menos esses casos. O que afeta «indiretamente» o marido inclui por exemplos a verbas comunitárias para Lisboa e Valeto Tejo? E para o Alentejo? E as que se dirigem a todo o país? Elisa Ferreira agiu por si ou teve o consentimento do Sr. Primeiro Ministro?
Será verdade? Se for, Elisa Ferreira inibe-se de prestar ao seu país o serviço que normalmente lhe devia. Foi nomeada para um cargo político, ficou com um tacho. Passada a campanha eleitoral, esperemos pelo esclarecimento oficial
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